Fala
rapaziada!
Quando
acabei a série “Tudo sobre a dieta do guerreiro” (link), prometi que iria expor minha
própria experiência nesse estilo de alimentação, para ajudar a ilustrar o tema.
Finalmente
chegou a hora. Recentemente passei a limpo, na forma de texto, as minhas
anotações da época em que me aventurei na dieta. Bora!
3. A DIETA NORMOCALÓRICA
Não dá pra
pular de cabeça num programa desses logo após um bulking porque vai dar merda e
o catabolismo vai ser alto. Minha ideia
foi a de fazer uma fase de transição ao cutting, como sempre faço com os meus
alunos, porém, ficando um tempo estagnado numa dieta normocalórica.
Com o passar
do tempo, foi ficando cada vez mais fácil bater as calorias do dia sem passar
mal. Foi aqui onde uniformizei o meu esquema de trabalho:
Primeira
refeição às 18hs; segunda, uma hora depois do final da primeira; terceira, duas
horas depois do final da segunda; quarta, minutos finais antes de acabar o
over, o que dava sempre por volta de 22:50.
Quem testar,
vai perceber que as duas primeiras são bem fáceis, já que você começa com
bastante fome e dificilmente fica cheio de primeira. A segunda será a que
foderá o rolê.
Durante o
período testado em dieta normocalórica, e mesmo na preparação para esta,
reparei a mesma tendência do bulking: perda lenta de gordura e ganhos tímidos
de massa magra. Sei que o período foi curto demais para um teste para valer
(uns 20 dias), porém, deu para ter uma noção.
Quanto
alcancei a marca de três semanas na DG, eu já não sentia mais fome durante o
under. Porém, toda aquela propaganda do Ori quanto a ficar em alerta o dia
todo, não aconteceu comigo. Durante a manhã, confesso que eu rendia
ligeiramente mais nos estudos, pesquisas, leituras, mas à tarde, se não fazia a
minha velha sesta, eu não funcionava
mais e um balãozinho de game over aparecia sobre a minha cabeça.
4. O CUTTING
O cutting
foi bem tranquilo de ser seguido, mais do que os tradicionais, já que eu não
sentia fome durante o dia e a noite podia fazer 4 refeições, coisa que me
impedia, também, de ter fome.
Optei por
não usar nada termogênico durante o período para não influenciar nos
resultados.
Aproveitei
também para testar se manter o domingo OFF, sem DG, influenciaria. O que pude
perceber, em 3 semanas, é que na segunda-feira eu ficava com mais fome do que o
normal e também mais estufado, não sei bem explicar, porém, não recomendo essas
saídas da rotina.
Lembro que
cheguei a ficar 1 mês inteiro, pelo menos, em cutting. Diria para vocês que, dos
3 quilos que perdi, quase todo ele foi de gordura corporal. Meu shape ficou com
uma aparência melhor, inclusive na vascularização.
Sinceramente,
já tive resultados bem melhores em programas mais tradicionais de cutting,
especialmente com os que uso em meus alunos, porém, a vantagem da DG foi a de tornar
as coisas muito mais fáceis, sem ficar com fome, indisposto, etc., como ficamos
normalmente com as dietas hipocalóricas.
E, sem
dúvida alguma, pude vivenciar o maior ponto positivo que existe na DG: a liberdade de não ter de ficar me
preocupando em comer durante o dia!
Como disse,
os resultados de cutting são mais rápidos e melhores num cutting tradicional, o
mesmo vale para o bulking, porém, poder ficar horas e horas em jejum, sem ter
de se preocupar em comer, é sensacional.
Poder
trabalhar sem se preocupar em fazer e levar marmitas, parar de estudar para ir
comer, etc, é indescritível. Eu me sentia bem demais.
5. COMENTÁRIOS GERAIS
A) Eu
consumia vitamina C logo ao acordar e depois a cada duas horas, até chegar no
over. Lá pelo meio dia, eu comia meia lata de atum ou duas claras ou,
dependendo do dia, nada. Com um mês de dieta, sinceramente, eu não queria comer
durante o dia e posso dizer que não me fez diferença alguma mandar essas
proteínas à tarde.
B) De vez em
quando o mau hálito pegava, porém, muito menos do que eu imaginava. O pior era
no final do dia mesmo. O jeito era escovar os dentes ou mascar gengibre ou
hortelã.
C) Se você,
assim como eu, é um grande fã do aeróbio em jejum, deve ficar pensando: como
fazer AEJ na DG? Perde todo o sentido, afinal, já ficamos em jejum o dia todo,
certo?
Verdade.
Sendo assim, faça-o na última hora do under nos dias em que você não treina.
Fica bacana.
D) O saldo
final da minha brincadeira foi perder 4kg, reduzir a cintura nuns 6cm e ter
alguns ganhos ligeiros nas pernas. Em relação ao braço, eu perdi e ganhei,
sendo assim, a melhor avaliação, como sempre gosto de falar, ficou com o
espelho. De fato o shape melhorou em relação ao começo do programa.
E) Outro ponto interessantíssimo foi em relação à regrinha de comer de 3 em 3 horas. Eu não sigo essa bobagem lendária já há alguns anos, mas se tinha um jeito de fazer isso cair por terra, de uma vez por todas, era com a DG. Depois de 19 horas de jejum, não só não perdia massa magra, mas ganhava. Assunto encerrado!
E) Outro ponto interessantíssimo foi em relação à regrinha de comer de 3 em 3 horas. Eu não sigo essa bobagem lendária já há alguns anos, mas se tinha um jeito de fazer isso cair por terra, de uma vez por todas, era com a DG. Depois de 19 horas de jejum, não só não perdia massa magra, mas ganhava. Assunto encerrado!
FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP
Para conhecer meus serviços de consultoria online, currículo, fotos de alguns alunos e muito mais, clique AQUI ou envie email para: fernando.paiotti@gmail.com
Bacana o relato Fernando.
ResponderExcluirEu também experimentei a DG há um tempo atrás em cutting e tive ótimos resultados no início. É bem como você disse: no começo é uma bosta conseguir bater os macros, mas depois o corpo acostuma e tudo funciona muito bem. Também me sentia bem disposto durante o dia e esse lance de não ter que se preocupar em comer durante o dia realmente é muito interessante. No meu caso eu perdi 8 kg em 3 meses, mas no final caguei com a rotina, comecei a comer porcaria e acabei saindo da rotina de DG.
No geral é um programa muito interessante e vale a pena experimentá-lo.