DESABAFOS DE UM MAROMBEIRO LESIONADO E RECÉM-OPERADO: CAPÍTULO 3

ATENÇÃO: o artigo que você está prestes a ler não é censurado e contém muitas palavras de baixo nível, afinal, trata-se de um “desabafo”. Recomendo que pense duas vezes antes de ler, uma vez que eu sou um bom moço, educadinho, e quero que você continue com essa imagem de mim! (Ai, meu deus, quanta hipocrisia!!).

Fala rapaziada!

Vamos retomar essa polêmica série hoje. Para quem vem acompanhando direitinho, fiz uma espécie de pausa para lançar os artigos da “treinando com lesão”, que nada mais foram do que subcapítulos do capítulo 2 desta série.

Dando continuidade ao trabalho, o assunto hoje será:

EVENTO 2 – A EPIDIDIMITE



Acordo eu num frio dia de junho, saio da cama e sinto uma dor desagradável no testículo esquerdo... paciência, vai ver dormi de mal jeito, sei lá. As vezes a dor sumia, as vezes ela voltava. Comecei a suspeitar se não me machuquei treinando perna. Enfim, só sei que a coisa estava ficando muito incômoda, as dores eram semelhantes a choques/esmagamentos, e quem é homem sabe que ali quando dói, é para valer, e o bagulho assusta.

Uma semana depois e nada dessa merda aliviar... Comecei a fazer compressa de água quente. Passados mais sete dias, obtive melhoras... De todo jeito, foi uma bosta já que com esse punho fdp machucado, o que me restava era descontar a frustração dos treinos de pernas, mas com o saco doendo, o jeito foi me poupar inclusive nisso.

Comecei a recuperar a confiança e voltei a treinar pesado, numa boa, segue a vida, deixa rolar. E a merda da dor voltou: ora doía o testículo esquerdo, ora o direito. Tinha dias que sentia dor da hora em que acordava até a hora de dormir. Aí comecei a ter problemas para subir escadas, agachar, treinar, levantar.


Quando dei por mim já estava nessas dores há mais de um mês, era o momento de visitar meu médico, demorei, mas me convenci disso. Ele estava fora num congresso e resolvi aguentar firmemente mais duas semanas até ele voltar, afinal, confio totalmente nele e sabia que iria me ajudar.

Pesquisando na internet, cheguei à conclusão de que estava com uma epididimite, mas sei lá né, tem tanta bosta na internet e como não sou médico, achei melhor esperar mesmo. Não deu outra, era epididimite. 
Essa doença consiste na inflamação do epidídimo, ducto no qual ocorre a maturação e armazenamento dos espermatozóides, localizado na região posterior do testículo.

O problema foi que nessa brincadeira, ao me examinar, achamos uma hérnia... enfim, essa história já contei. Foi de foder o cu do palhaço, que no caso, era eu.

Mas voltando ao lance do saco, o tratamento foi ficar 14 dias sem treino (obviamente eu roubei e repousei só 10), tomando anti-inflamatório e antibiótico e usando uma porcaria dum suspensório escrotal... (isso foi escroto em todos os sentidos, ô negócio desagradável...).

O Dr. me deu uma guia para ultrassom e beleza. Três semanas depois, já estávamos ao final do mês de agosto e comecei a melhorar. Em setembro marquei o ultrassom. Quando entro na sala, o médico era um conhecido da minha família e tudo mais, uma grande coincidência. Aí foi aquela putaria, quem já fez exame ali, sabe como é: gel gelado toda hora, mandando prender a respiração e fazer força, esfregando aquela porcaria daquele bagulhinho nas minhas pelotas.

Primeiros segundos de exame: você sabia que tem uma hérnia na virilha direita? Puta que pariu... de novo essa merda dessa história?! Eu acho o meu urologista um dos mais competentes que existe, mas como queria que ele estivesse errado... agora era pra valer então, e a hérnia era verdade...  Aí o médico que fazia o ultrassom, tocou no assunto novamente e fiquei quieto, não queria falar sobre aquilo.


“Bom vamos ver se você tem a doença X... não tem. Agora vou ver se tem Y...” Enfim, nem lembro o nome daquelas bostas, eu só estava pensando na hérnia. Aí minha mente clareou: “varicocele você tem. O que?!?! É, você tem varicocele no testículo esquerdo". Pô, mas que merda que é varicocele?

Continua no próximo capítulo...

ATENÇÃO: esta série contém várias partes. Continue a leitura acessando:
PARTE 1: Introdução e apresentação dos eventos da série.
PARTE 2: Um jardineiro com o punho lesionado
PARTE 3: A epididimite
PARTE 4: A hérnia e a varicocele I
PARTE 5: A hérnia e a varicocele II
PARTE 6: CRÔNICAS DE UMA CIRURGIA - PARTE I
PARTE 7: CRÔNICAS DE UMA CIRURGIA - PARTE II


FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP


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