COMO GANHEI 15KGS EM UM ANO - 100% NATURAL (SEM SUPLEMENTOS, NEM ANABOLIZANTES) – PARTE 1

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Fala rapaziada! Santa paz?

E esse título aí de cima? Chamou a sua atenção? Pois é, e o negócio é verídico mesmo, nada de sensacionalismos: foram 15 kgs em um pouco menos de 12 meses, sem utilizar nenhum tipo de suplementação, muito menos drogas anabolizantes (isso nem precisava mencionar...).

Quem está acompanhando a série “O que é bulking e cutting? Aprenda a ganhar massa e a perder gordura com eficiência” deve se lembrar de que prometi uma pausa nas publicações para lançar esta minissérie, de apenas dois artigos, sobre um bulking que fiz no início da minha jornada na musculação. Meu intuito é apenas ilustrar uma faceta do processo. Sendo assim, boa leitura!



INTRODUÇÃO E ALGUMAS DENÚNCIAS SOBRE A INDÚSTRIA DA MUSCULAÇÃO

Pois bem, antes de tudo, tenho uma informação polêmica para os senhores: sabem qual foi o meu ano menos produtivo, mais lixão, dentro da musculação? O primeiro! Cacete o primeiro?! Pois é, justo o ano em que o pintinho vira frango, o ano em que a maioria das pessoas obtém os melhores e mais “fáceis” resultados, eu vivi o pior cenário possível. Mas a culpa não foi minha não, já adianto.

Acontece que não só na época, como hoje em dia também, as academias, infelizmente em sua maioria, contam com profissionais totalmente despreparados, sem bagagem para passar P-O-R-R-A nenhuma para os coitados dos alunos que querem realmente treinar. Foi a minha realidade, assim como também a de TODOS os alunos que já vieram procurar os meus serviços de consultoria online e/ou personal. É foda, mas isso NUNCA vai mudar.

Sinceramente, acho que a coisa só tende a piorar, já que fazer musculação, hoje em dia, é quase um modismo e a atividade virou um ramo comercial, quiçá industrial, como outro qualquer. Para conseguir prender o cliente (que na verdade não passa de um turista) no estabelecimento comercial chamado “academia”, você tem que fazer ele se divertir, e não sofrer, para não assustá-lo. Se ele vai ter resultados ou não, não importa, já que novos patos, ou melhor, frangos, vão entrar no lugar caso ele saia.

(Vou parar as reclamações por aqui, pois muito em breve pretendo lançar a série: “A verdade nua e crua: denunciando as sujeiras da indústria da musculação”, onde cabeças rolarão, sem dó. Este desabafo inicial foi apenas um pequeníssimo prelúdio do que está por vir.)

E assim foi o meu primeiro ano de bosta: ganhei 4kgs em 12 meses de treino, fazia apenas 3 refeições por dia, só as clássicas. Não conhecia nenhuma regra de alimentação, não sabia da importância da proteína, não sabia treinar. Para completar, as coisas não eram tão fáceis, feito hoje em dia, com o auxílio da internet.

O lixo do instrutor, que quase nunca aparecia e que quando vinha era SOMENTE para apreciar umas bundas, xavecar alguma aluna ou bater um papo sobre futebol com os alunos, simplesmente não sabia montar treinos. Fazia umas fichinhas que trocavam a cada 6 semanas, no estilo ABC e que levavam quase duas horas para serem feitas, usando e abusando de exercícios isoladores, em detrimento dos básicos. Agachamento livre e levantamento terra nem existiam ou eram proibidos...

Enfim, 1 ano treinando e quase nada de resultados, dava até vergonha de falar que eu praticava musculação. Na verdade, o que eu fazia lá era “malhar”: termo ofensivo aos marombeiros sérios, que significa fazer treininhos fitness, recreação, brincadeiras com halteres coloridos, hobby, bate-papo, azaração, divertimento, social, corpinho em forma, sucesso na balada e bem-estar físico e emocional.



Entenda que uma pessoa séria, que se interessa ou ame isso que é mais do que um esporte, que é um estilo de vida, vai para a academia para treinar, sofrer, suar, chorar, aumentar a intensidade a cada dia, abusar das cargas, superar-se, quebrar recordes, fazer os básicos e depois ir para casa comer.

Como disse, eu apenas malhava, não era marombeiro porra nenhuma. Por conta de um desinstrutor, que estava lá para iludir e para depreciar o nosso meio, assim como uma escassa classe de profissionais sérios.
Certo dia, por conta das dicas de um cara que por pena ou educação resolveu me aconselhar, percebi que musculação envolvia diversas coisas além de levantar pesos.

Fui ficando cada vez mais interessado, fato que levou o Fernandão, na época um tímido e magrelo adolescente, sempre o menorzinho da turma, a mergulhar de cabeça nesse universo marombístico, lendo e estudando sem parar há mais de 10 anos, e que há alguns meses resolveu começar a dividir o conhecimento com você, caro leitor.

Três assuntos que sempre me fascinaram foram os exercícios básicos, o treinamento de força e a alimentação, que será o assunto de hoje. Terminada essa pequena enrolação, digo, introdução e apresentação de alguns capítulos da minha vida, finalmente iremos iniciar esse papo sobre como ganhar peso. Mas isso ficará para o próximo artigo...

(Cacete, confesso que em matéria de suspense essa foi a pior de todas, me senti até mal aqui e acredito que os leitores estão me xingando de todos os nomes e variações possíveis, não medindo esforços para ofender inclusive a minha mãezinha. Mas peço que aguardem mais alguns dias, pois o artigo ficou muito grande para uma única publicação e eu estou operado do punho, então estou apanhando para digitar...)

Digita logo essa merda, Fernandão! Ou você vai se arrepender!

(Esta série contém dois artigos. Clique aqui para ler a parte 2).


FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP


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