E ae
galera!
As
ameaças não demoraram muito dessa vez. Já recebi uns emails um tanto quanto
carinhosos, digamos assim, mandando-me para muitos lugares, inclusive com a
minha mãe. Como já é marca do site, não me abalei: lixeira... E continuamos
aqui, firmes e fortes, descendo o cacete nos putos da indústria da soja.
No último artigo falamos sobre como a soja atrapalha lindamente a produção de testosterona e a digestão de proteínas no marombeiro. Hoje
os assuntos serão também muito delicados, veja abaixo:
5. DENUNCIANDO UM CRIME: SOJA X BEBÊS
O
título já disse tudo: vou denunciar o crime que muitas mães estão cometendo,
sem saber, ao alimentar os bebezinhos cuti cuti com papinha de sojinha e
leitinho de sojinha.
Primeiramente,
vamos falar sobre o consumo de soja na gravidez. Se a gestante o fizer,
aumentará em cinco vezes as chances de o bebê (menino) desenvolver hypospadia
(defeito congênito no pipi), além de prejudicar o desenvolvimento cerebral do
feto (isso em ambos os sexos, obviamente).
Bom,
aí o coitadinho já nasceu e a mãe vai insistir no erro alimentando-o com a
merda da papinha de soja. A consequência disso eu deixo na fala de Daniel
Sheehan, diretor do centro nacional de pesquisa toxicológica do FDA (food and
drug administration) norte-americano:
“Bebês
alimentados com soja estão servindo de cobaias numa experiência enorme, sem
controle ou monitoração” (1998).
Viram
só que verdadeira merda? Para que o leitor consiga inalar ainda mais o fedor,
gostaria de avisar que a criançada que é “amamentada” com leite de soja está
consumindo, por dia, quantidades de estrogênio equivalentes a cinco pílulas
anticoncepcionais.
Além
disso, poderão apresentar níveis de isoflavonas (estrógeno vegetal) entre 13 e
22 mil vezes superior se comparados aos bebês que não têm contato com alimentos
à base de soja (. Infelizmente, esta é a realidade de 25% das
crianças norte-americanas.
Os
números são assustadores, não? Muitos devem estar se perguntando: “nossa, essas
crianças vão morrer?!”. Olha, não chega a tanto, mas vou listar abaixo os possíveis
efeitos colaterais que poderão ocorrer por conta dos altos níveis de estrogênio:
-
Meninas: prematuro
desenvolvimento sexual e infertilidade (15% das meninas brancas e 50% das
negras desenvolvem seios e pelos púbicos aos oito anos. Além disso, 1% faz a
mesma coisa, mas antes dos três anos!).
- Meninos: amadurecimento físico retardado, atrofia do
pênis e testículo, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (isso
ocorre uma vez que a testosterona ajuda a desenvolver a percepção espacial e o
aprendizado).
-
Ambos os sexos:
anomalias da tiroide (já explicado no capítulo anterior), diabetes, asma,
leucemia infantil, oscilações de humor e síndrome do cólon irritável.
6. SOJA E MULHERES
Como
ficou claro no último artigo, a soja faz cair os níveis de testosterona no
organismo. No homem isso é um verdadeiro crime, mas e nas mulheres? Nelas
também haverá queda deste hormônio (baixando entre 30 e 60%) e a consequência
será mais grave, haja vista que a produção feminina é muito inferior a do homem
(cerca de 20 vezes menor). Teremos perdas de força, de massa muscular e de
interesse sexual.
Este é
inclusive um dos motivos pelos quais os monges chineses consumiam soja: para
baixar a produção de testosterona e, consequentemente, a libido. É claro que
eles não conheciam os mecanismos de ação, mas sabiam que o “alimento” criava um
desinteresse sexual... (fica difícil não fazer nenhuma piadinha, mas vou me
segurar...).
Continuando,
outro assunto pertinente às mulheres seria em relação à osteoporose, doença que
as afeta até que em larga escala. Para variar, a alegação de que a soja poderia
ajudar neste combate é uma furada. Digo isto pois a soja bloqueia a absorção de
cálcio, por conta do ácido fítico, e causa deficiência de vitamina D, ou seja,
impede a absorção de dois componentes importantíssimos para ossos fortes.
Para
encerrar com chave de ouro, vamos aos assuntos que mais interessam à mulherada:
soja, menopausa e câncer de mama.
O
fitoestrógeno encontrado na soja tem a capacidade de se unir aos receptores de
estrogênio do nosso organismo, conforme já estudamos. Uma consequência disso,
ainda não mencionada, seria a estimulação do desenvolvimento de tumores em pessoas
com pré-disposição, facilitando o aparecimento de um câncer de mama. Aquela
porcaria da genisteína que vimos no último artigo, agrava o processo, uma vez
que estimula a divisão celular na mama...
Servido? Acho que não... |
Em
relação à menopausa, período assaz conturbado na vida de uma mulher, teremos o
primeiro benefício da soja nesta série (porra até que enfim): o aumento do
consumo desse antinutriente eleva os níveis de estrogênio no organismo, fato
que poderá ajudar a diminuir os efeitos colaterais do processo. No entanto, não
exagere, haja vista que o excesso poderá aumentar o fluxo menstrual, causar
câimbras, depressão, secura na pele, queda de cabelo, fadiga, além, é claro, do
tão desejado ganho de gordura corporal!
No
próximo artigo da série veremos como esse bando de picaretas do agrobusiness
transforma um lixo numa imitação de alimento e estudaremos o processo de
criação de proteínas de soja e suplementos. Até lá!
ATENÇÃO: Essa série contém 5 partes. Continue a leitura acessando:
- PARTE 1: Histórico da soja/ ácido fítico
FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP
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