ATENÇÃO: Este artigo é parte integrante da série “M.A.I.D.T. - MÉTODOS PARA AUMENTAR A INTENSIDADE DOS SEUS TREINOS”. Clique no link para conhecer o projeto e seus capítulos.
CAPÍTULO 10: MÉTODO DO 1 E ½
CAPÍTULO 10: MÉTODO DO 1 E ½
Essa técnica
nada mais é do que a mistura de um treino usando a amplitude total dos
exercícios (coisa que eu espero que você já faça) com o esquema das repetições
parciais que vimos no último capítulo.
Ao juntar o
melhor destes dois mundos, teremos tanto o benefício do ganho de força
(respeitando as curvas S e G discutidas anteriormente) e da oclusão vascular,
quanto do maior desgaste de fibras, sem os possíveis "efeitos colaterais" de
perda de elasticidade e redução dos ganhos de hipertrofia que as repetições parciais
clássicas poderão causar.
Sendo assim,
para exemplificar, ao executar uma série 1 e ½ faremos um movimento completo
seguido de um parcial, um movimento completo seguido de um parcial, um
movimento completo seguido de um parcial... e por aí vai. Cada conjunto desses (1 + ½)
equivalerá a uma repetição total, de forma que uma série 1x5 tenha, na verdade,
10 desenvolvimentos.
Outra maneira de fazer a brincadeira seria, após atingir a exaustão no 1 e ½, continuar o exercício de forma apenas parcial, ganhando mais algumas repetições com isto.
QUAL
A MELHOR MANEIRA DE UTILIZÁ-LAS?
Você poderá
utilizar essa técnica com qualquer grupo muscular. Recomendo que a mande, de
preferência, com a ajuda de um parceiro de treino, pois você pode travar e se machucar.
Acredito que ela caia bem na(s) última(s) série(s) de alguns exercícios, por
certo tempo, ajudando, inclusive, a obter um pump legal.
Existem duas
formas de se fazer as parciais: do início do movimento para o meio, ou deste
para o final (extensão completa da musculatura). Esta segunda opção é a melhor,
por dois motivos:
1- É muito
mais segura para os tendões e articulações;
2- Causa uma
hipertrofia muito superior, uma vez que o atrito gerado é maior (maior fricção
da actina sobre a miosina), além de “pegar” mais células satélites.
QUAL
A IMPORTÂNCIA DESSA TÉCNICA ?
- Serve para quebrar um platô, acordando seus músculos;
- Experimentar novas metodologias;
- Garantir maior desgaste/recrutamento muscular, aumentando
suas chances de hipertrofia;
- Recrutar maior número de fibras musculares;
- Aumentar o pump ao final do treino;
- Simular a oclusão vascular;
- Gastar mais calorias;
- Subtrair os "efeitos colaterais" da técnica pura de
repetições parciais.
HÁ
ALGUM RISCO/ CONTRA-INDICAÇÃO PARA O MÉTODO?
Sim. O uso abusivo das repetições parciais, e não
só delas, mas de qualquer técnica que mostrarei nesta série, poderá sobrecarregar o organismo, uma vez que elas servem justamente para aumentar a
intensidade dos seus treinos. Em outras palavras, aumentam-se os riscos de
overtraining, fazendo com que um platô de estagnação, transforme-se numa
avalanche de perdas em massa/força/performance.
Além disso, você pode aumentar consideravelmente os
riscos de lesão forçando os músculos e tendões dessa maneira. Portanto, aprecie
com moderação.
EXEMPLO
DE TREINO: APLICANDO NA PRÁTICA
TREINO DE BÍCEPS
- Rosca direta: 4x
12/10/8/5
- Rosca spider ou Scott:
3x12/12/8
- Rosca alternada 1
e ½: 3x?
No próximo capítulo da série, falaremos sobre a técnica
dos “múltiplos de três”. Até lá!
FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP
Para conhecer meus serviços de consultoria online, currículo, fotos de alguns alunos e muito mais, clique AQUI ou envie email para: fernando.paiotti@gmail.com
Comentários
Postar um comentário