Fala
rapaziada!
E aí? Todo
mundo na putaria de carnaval?
No artigo de
hoje, daremos continuidade à série, falando sobre algumas substâncias que podem
influenciar na utilização do clenbuterol.
Antes de darmos início, peço a todos para que não sejam apenas leitores passivos do site, que vêm aqui sugar um pouco de conhecimento sem dar nada em troca: cliquem em curtir (aí do seu lado direito no cabeçalho do texto), não custa nada... Se você gostou da leitura, compartilhe, assim ajudará a divulgar o site. Obrigado!
6.DROGAS SINERGISTAS E SUBSTÂNCIAS DE
USO CONCOMITANTE
Neste
capítulo, pretendo apresentar algumas substâncias que devem ser consumidas
durante um ciclo de clenbuterol, para sanar alguns dos efeitos colaterais,
assim como drogas sinergistas, capazes de potencializar seus efeitos.
I. SUBSTÂNCIAS:
-
Potássio: o
clenbuterol é famoso por induzir a perda deste mineral pelo organismo, sendo um
dos principais efeitos colaterais, as câimbras. Dependendo de como sua dieta
esteja estruturada, você poderá tentar resolver o problema através da própria
alimentação ou de medicamentos.
No caso de
um regime alimentar mais vasto, como em bulking, o maromba poder aumentar a
ingestão de batatas (doce e inglesa), abacate, vegetais crucíferos
(brócolis, couve), beterraba e molho de tomate.
“Pô,
Fernandão, e banana?!”
Pode comer
banana também, mas ao contrário do que se fala por aí, ela não é tão foda assim
no quesito potássio. De todos os alimentos citados acima, a banana não supera
nenhum na quantidade do mineral em questão.
Agora, se a
dieta estiver extremamente restritiva e por vias alimentícias o indivíduo não
estiver conseguindo resolver o problema, o jeito será passar numa drogaria ou
numa farmácia de manipulação e descolar uma suplementação mineral extra.
Doses: 200 a
400mg, antes de dormir.
- Taurina: substância que o clenbuterol
costuma depletar do seu fígado, sem dó, podendo também causar lindas cãibras.
Neste caso, o jeito será suplementar. As doses ficam em torno de 3 a 5g por
dia.
(FONTE)
II. DROGAS SINÉRGICAS
-
Cetotifeno: trata-se
de uma droga anti-histamínica importantíssima, cujo uso, a meu ver, é “obrigatório”.
Quando temos
uma alergia, o corpo libera grandes quantidades de histamina para causar uma
reação. É aí que entram em cena os anti-histamínicos (por isso o nome),
bloqueando alguns receptores histamínicos, reduzindo a resposta corporal numa
reação alérgica. Bom, mas o que isso tem a ver com o clenbuterol?
Acontece que
o cetotifeno é capaz de meio que impedir que a afinidade de receptores beta seja
diminuída. O nome desse processo é “up regulation”, sendo o seu oposto, o de
queda, a “down regulation”.
De maneira
MUITO simplificada e resumida, o processo ocorre da seguinte maneira: quando os
receptores beta estão ligados, enzimas causam sua fosforilação na membrana
celular, modificando sua estrutura e, consequentemente, causando dessensibilização
(down regulation).
É aí que
entram em cena os anti-histamínicos, inibindo parte do processo e deixando os
receptores de membrana mais estáveis para novas ligações.
Sendo assim,
durante um ciclo simples de clenbuterol, em alguns dias seus receptores
alcançarão elevada saturação e os efeitos vão diminuir, obrigando-lhe a
aumentar a dose ou parar, quando esta já não puder ser mais elevada com
segurança.
Por outro
lado, tomando-se o clen em conjunto com o cetotifeno, temos que este
medicamento iria prestar um grande auxílio na up regulation dos receptores,
aumentando consideravelmente os efeitos e a possível duração do ciclo.
Agora, outro
ponto de extrema valia é que este anti-histamínico irá permitir que você ingira
bem menos clenbuterol, diminuindo os efeitos colaterais e as chances de maiores
danos a sua saúde, afinal, tenha em mente que o clenbuterol é uma droga forte e
perigosa. É justamente por isso que considero o seu uso “obrigatório”.
Acredita-se
que com uma administração concomitante de cetotifeno, com dosagens entre 2 e
4mg por dia, seja possível diminuir o consumo de clenbuterol em algo como
30-40%, obtendo-se os mesmos efeitos.
Caso o
intuito do usuário seja aumentar o tempo de ciclo, que tradicionalmente é de 15
dias, o protocolo acaba conseguindo durar até algo entre 6 a 8 semanas.
Evite tomar
doses muito grandes de cetotifeno pois alguns dos colaterais deste remédio são:
moleza, sono e fome, sendo este último uma verdadeira merda num protocolo de
definição. Por conta disso, recomendo tomar a noite, perto da hora de ninar,
para rebater os possíveis efeitos de insônia que o clen pode trazer.
-
Difenidramina: atua
como o cetotifeno. Doses: 50-100mg/dia.
-
Hormônios da tiroide:
clenbuterol causa uma diminuição na conversão de T4 em T3. Por conta disso,
alguns fisiculturistas fazem uso de medicamentos como Cytomel para manter esses
níveis, ou mesmo elevá-los, já que os hormônios da tiroide também são
administrados para queima de gordura.
Também é
comum a administração de efedrina no pós-ciclo (nunca conjuntamente, pois só
potencializa danos colaterais, além de competir desnecessariamente por
receptores) já que ela aumenta a conversão em questão neste item.
Prefiro me
abster de desenvolver maiores informações aqui.
III. EFEDRINA
Não é
recomendado o uso da efedrina durante um ciclo de clenbuterol, haja vista que
ela também irá competir pelos beta receptores, causando dessensibilização
destes de forma mais rápida.
Tenha em
mente também que você só irá piorar os efeitos colaterais somando estas drogas,
sem receber benefícios muito satisfatórios em troca.
Há quem faça
uso da efedra nos entre ciclos de clenbuterol, alegando que, por ter uma
meia-vida curta, ela continuaria promovendo a queima de gordura ao passo que
permitiria uma lenta e contínua dessensibilização de receptores. Tal método é
discutível, podendo trazer tanto benefícios quanto malefícios...
Ficamos por aqui.
No próximo capítulo iremos discutir sobre o uso de clenbuterol com esteroides
anabolizantes e também sobre alguns efeitos colaterais. Até lá!
ATENÇÃO: Essa série contém 4 partes. Continue a leitura acessando:
- PARTE 1: CONHECENDO O CLENBUTEROL, UMA DROGA SIMPATOMIMÉTICA/ FRITANDO BANHA/ ANABÓLICO? E ANTI-CATABÓLICO?
- PARTE 2: DOSES, FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO E PRINCIPAIS PROTOCOLOS/
- PARTE 3: DROGAS SINERGISTAS E SUBSTÂNCIAS DE USO CONCOMITANTE
- PARTE 4: CLENBUTEROL E O USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES/ EFEITOS COLATERAIS
- PARTE 4: CLENBUTEROL E O USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES/ EFEITOS COLATERAIS
FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP
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