TUDO SOBRE O CLENBUTEROL – PARTE 4

Fala rapaziada!

Finalmente fecharemos a série do clenbuterol, trazendo alguns comentários sobre ciclos e efeitos colaterais.

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7.CLENBUTEROL E O USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES

É curioso como o clenbuterol acaba se tornando um “pau para toda obra”, sendo quase impossível encaixá-lo erroneamente no programa de treinamento de um usuário de esteroides.

A seguir, veremos algumas possibilidades de administração que já presenciei atletas fazerem:

- Em OFF-Season: há quem use clen em OFF, junto de esteróides anabolizantes "não aromatizantes".

O motivo é o seguinte: o usuário consegue dar um aporte calórico e nutricional bastante interessante, pelo fato de estar em bulking, ao mesmo tempo em que cresce sem ganhos retidos. Além disso, a gordura inevitavelmente acumulada pela dieta, já vai sendo queimada pelo clenbuterol em alguma proporção.

Isto tudo funciona melhor em teoria que na prática, mas de qualquer maneira, é uma opção viável...

- Em PRE-Contest: bom, aqui é o clássico. Os atletas fazem uso de toda sorte de drogas para lapidar o shape, inclusive do clenbuterol...

- Na TPC: para evitar maiores perdas da massa muscular duramente adquirida ao longo de um ciclo, há quem aumente radicalmente o consumo de alimentos na TPC, dando um mega aporte calórico ao organismo. Para combater o acúmulo de gordura que seria consequência deste ato, usam o clenbuterol.

Outro aspecto interessante seria permitir que se mantenha certa intensidade nos treinos... Não sei até que ponto eu concordo neste aspecto...


8.EFEITOS COLATERAIS

É agora, é agora! Olha os viadinho fechando o navegador e indo embora!

“Pô, o que os olhos não veem, o coração não sente, Fernandão!”

Sente sim, especialmente quando o assunto é clembuterol! Vamos começar, primeiramente, com as contraindicações:

O medicamento é contraindicado para os portadores de pressão alta, qualquer tipo de distúrbio cardíaco e diabetes.

Em relação aos colaterais, temos os clássicos das drogas simpaticomiméticas: náusea, vômito, dores de cabeça, tremores (especialmente nas mãos), boca seca, tontura, sudorese elevada, aumento de pressão sanguínea (controle e a mantenha sempre abaixo de 14/9), taquicardia e nervosismo.

A presença e a intensidade destes sintomas irão variar de indivíduo para indivíduo, tendo por base, especialmente, fatores bioindividuais, combinação com outras drogas (outros estimulantes do SNC) e de dosagens do medicamento. Os piores efeitos costumam durar entre os 3-4 primeiros dias.

Separo, a seguir, mais quatro colaterais, os quais gostaria de tecer alguns comentários:



- Cãibras: conforme explanado anteriormente nesta série, no capítulo sobre drogas sinergistas, o clenbuterol é famoso por causar belíssimas cãibras. Os principais motivos são as elevadas perdas de potássio e de taurina que ele causa no organismo.

Sendo assim, o usuário terá de tomar água em abundância (litros e litros e mais litros!), além de suplementar estas duas substâncias à parte, conforme explicado no capítulo citado.

- Insônia: aqui o “bicho pega”. Por conta de sua enorme meia vida, prepare-se para perder parte da sua qualidade de sono. O tipo de insônia pode variar, sendo desde aquela demora para pegar no sono, até com partes da noite em claro, segundo entrevistas que realizei.

Também me foi relatado um sono inconstante, onde o usuário dormia relativamente bem, mas acordava diversas vezes durante a noite, sem motivo algum, como se o sono tivesse evaporado.
Houve inclusive um caso semelhante de insônia parcial acompanhada de penosas cãibras noturnas.

- catabolismo muscular: em doses muito elevadas o clenbuterol pode causar queima de massa magra junto à gordura. Fique longe de exageros e controle seus resultados com atenção, a menos que você seja usuário de esteroides anabolizantes, é claro...

- Danos cardiovasculares: acredita-se que o clenbuterol possa causar necrose cardíaca, além da hipertrofia deste órgão. A maioria desses efeitos apareceu em animais, que se acredita que tenham maior sensibilidade à droga, mas mesmo assim, não é impossível de ocorrer em humanos.

ATENÇÃO: Essa série contém 4 partes. Continue a leitura acessando: 
- PARTE 1: CONHECENDO O CLENBUTEROL, UMA DROGA SIMPATOMIMÉTICA/ FRITANDO BANHA/ ANABÓLICO? E ANTI-CATABÓLICO?
- PARTE 2: DOSES, FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO E PRINCIPAIS PROTOCOLOS/ 
- PARTE 3: DROGAS SINERGISTAS E SUBSTÂNCIAS DE USO CONCOMITANTE
- PARTE 4:  CLENBUTEROL E O USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES/ EFEITOS COLATERAIS



FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP


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