Fala
rapaziada!
Finalmente
fecharemos a série do clenbuterol, trazendo alguns comentários sobre ciclos e
efeitos colaterais.
Antes de darmos início, peço a todos para que não sejam apenas leitores passivos do site, que vêm aqui sugar um pouco de conhecimento sem dar nada em troca: cliquem em curtir (aí do seu lado direito no cabeçalho do texto), não custa nada... Se você gostou da leitura, compartilhe, assim ajudará a divulgar o site. Obrigado!
7.CLENBUTEROL E O USO DE ESTEROIDES
ANABOLIZANTES
É curioso
como o clenbuterol acaba se tornando um “pau para toda obra”, sendo quase
impossível encaixá-lo erroneamente no programa de treinamento de um usuário de
esteroides.
A seguir,
veremos algumas possibilidades de administração que já presenciei atletas fazerem:
- Em
OFF-Season: há quem
use clen em OFF, junto de esteróides anabolizantes "não
aromatizantes".
O motivo é
o seguinte: o usuário consegue dar um aporte calórico e nutricional bastante
interessante, pelo fato de estar em bulking, ao mesmo tempo em que cresce sem ganhos
retidos. Além disso, a gordura inevitavelmente acumulada pela dieta, já vai
sendo queimada pelo clenbuterol em alguma proporção.
Isto tudo funciona melhor em teoria que na prática, mas de qualquer maneira, é uma opção viável...
- Em
PRE-Contest: bom,
aqui é o clássico. Os atletas fazem uso de toda sorte de drogas para lapidar o
shape, inclusive do clenbuterol...
- Na TPC: para evitar maiores perdas da massa
muscular duramente adquirida ao longo de um ciclo, há quem aumente radicalmente o
consumo de alimentos na TPC, dando um mega aporte calórico ao organismo. Para
combater o acúmulo de gordura que seria consequência deste ato, usam o clenbuterol.
Outro
aspecto interessante seria permitir que se mantenha certa intensidade nos
treinos... Não sei até que ponto eu concordo neste aspecto...
8.EFEITOS COLATERAIS
É agora, é
agora! Olha os viadinho fechando o navegador e indo embora!
“Pô, o que
os olhos não veem, o coração não sente, Fernandão!”
Sente sim,
especialmente quando o assunto é clembuterol! Vamos começar, primeiramente, com
as contraindicações:
O
medicamento é contraindicado para os portadores de pressão alta, qualquer tipo
de distúrbio cardíaco e diabetes.
Em relação
aos colaterais, temos os clássicos das drogas simpaticomiméticas: náusea,
vômito, dores de cabeça, tremores (especialmente nas mãos), boca seca, tontura,
sudorese elevada, aumento de pressão sanguínea (controle e a mantenha sempre
abaixo de 14/9), taquicardia e nervosismo.
A presença e
a intensidade destes sintomas irão variar de indivíduo para indivíduo, tendo
por base, especialmente, fatores bioindividuais, combinação com outras drogas
(outros estimulantes do SNC) e de dosagens do medicamento. Os piores efeitos
costumam durar entre os 3-4 primeiros dias.
- Cãibras: conforme explanado anteriormente
nesta série, no capítulo sobre drogas sinergistas, o clenbuterol é famoso por
causar belíssimas cãibras. Os principais motivos são as elevadas perdas de
potássio e de taurina que ele causa no organismo.
Sendo assim,
o usuário terá de tomar água em abundância (litros e litros e mais litros!),
além de suplementar estas duas substâncias à parte, conforme explicado no
capítulo citado.
- Insônia: aqui o “bicho pega”. Por conta de
sua enorme meia vida, prepare-se para perder parte da sua qualidade de sono. O
tipo de insônia pode variar, sendo desde aquela demora para pegar no sono, até
com partes da noite em claro, segundo entrevistas que realizei.
Também me
foi relatado um sono inconstante, onde o usuário dormia relativamente bem, mas
acordava diversas vezes durante a noite, sem motivo algum, como se o sono
tivesse evaporado.
Houve
inclusive um caso semelhante de insônia parcial acompanhada de penosas cãibras
noturnas.
-
catabolismo muscular:
em doses muito elevadas o clenbuterol pode causar queima de massa magra junto à
gordura. Fique longe de exageros e controle seus resultados com atenção, a
menos que você seja usuário de esteroides anabolizantes, é claro...
- Danos
cardiovasculares:
acredita-se que o clenbuterol possa causar necrose cardíaca, além da
hipertrofia deste órgão. A maioria desses efeitos apareceu em animais, que se
acredita que tenham maior sensibilidade à droga, mas mesmo assim, não é
impossível de ocorrer em humanos.
ATENÇÃO:
Essa série contém 4 partes. Continue a leitura acessando:
-
PARTE 1: CONHECENDO O CLENBUTEROL, UMA DROGA SIMPATOMIMÉTICA/ FRITANDO BANHA/ ANABÓLICO? E ANTI-CATABÓLICO?
- PARTE 2: DOSES, FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO E PRINCIPAIS PROTOCOLOS/
- PARTE 3: DROGAS SINERGISTAS E SUBSTÂNCIAS DE USO CONCOMITANTE
- PARTE
4: CLENBUTEROL E O USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES/ EFEITOS COLATERAIS
FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP
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