ATENÇÃO: ESTE ARTIGO FAZ PARTE DA SÉRIE “TUDO SOBRE A DIETA DO GUERREIRO”. PARA
CONHECÊ-LA, CLIQUE AQUI.
Fala
rapaziada!
Quando
acabei a série “Tudo sobre a dieta do guerreiro”, prometi que iria expor minha
própria experiência nesse estilo de alimentação, para ajudar a ilustrar o tema.
Finalmente
chegou a hora. Recentemente passei a limpo, na forma de texto, as minhas
anotações da época em que me aventurei na dieta. Vamos nessa!
1.
A PROPOSTA
Depois de
ter lido o livro de Ori Hofmekler sobre a DG, e de ter pesquisado um bocado
sobre esse universo, fiquei muito interessado em testá-la.
No entanto,
não quis testá-la na forma “vou fazer um cutting para ver no que dá”, mas sim
“vou testá-la sob vários pontos de vista, para realmente colocá-la à prova”.
Para tanto,
separei um período de uns dois meses (66 dias, para ser mais preciso),
remanejei as aulas de alguns alunos para que eu pudesse ficar com o horário das
17 horas livre (momento em que eu treinaria) e fiz uma lista de compras para
ter tudo em casa.
Optei por
manter apenas a minha suplementação básica de sempre: multivitamínico, complexo
B e vitamina C. A única diferença é que eu aumentaria as doses de vit C que
consumo.
Pensei em
usar glutamina para testar se é verdade que ela ajuda na queima de gordura,
inclusive ia fazer exames de sangue pra dosar o GH, porém, não encontrei um
fornecedor barato (não compro coisas em lojas de suplemento porque sai caro),
aí acabei deixando pra lá...
O que foi
uma pena, já que hoje em dia eu também sou vendedor de suplementos (quem tiver interesse em conhecer os baixos preços que pratico, inclusive fornecendo laudo laboratorial, entre em minha página do face (clique aqui)...
Em relação
ao protocolo de treino, eu não tenho muito o que discutir. Quem acompanha meu
site sabe que sou um cara que treina à moda antiga, um sobrevivente oldschool,
que não curte frescurinhas e inovações na maromba, e que sou muito fã de
técnicas de alta intensidade e de treinamento básico.
Por fim, no
que tange ao tal teste que eu gostaria de fazer, a proposta era a seguinte:
- Casar o
final do bulking com o início da DG, para ver se ela segurava o rojão e
mantinha os ganhos;
- Manter uma
dieta normocalórica, ou seja, apenas com as calorias que meu corpo precisa para
se manter, sem, no entanto, ganhar ou perder peso;
- Fazer um
cutting.
Passemos,
agora, a discutir estes tópicos com maiores detalhes:
2. A CONTINUAÇÃO DO BULKING
Um banquete diário... |
Logo no
primeiro dia, já percebi que esse tipo de abordagem, infelizmente, deveria ser
feita com suplementos. Depois da segunda refeição, eu mal conseguia me mexer e
só queria vomitar. No entanto, eu só havia consumido metade das calorias, sendo
que mais duas refeições me aguardavam...
Caso eu
substituísse uma refeição inteira e parte de outra por suplementos, como
albumina e whey, com algum carbo, como aveia, a coisa ficaria menos traumática.
Porém, esse não era o meu objetivo, afinal, trocar um programa nutricional de
apenas comida de verdade e de boa qualidade (o meu antigo, sem DG) por um
programa lotado de suplementos, seria burrice.
Talvez por
garra e por empolgação de primeiro dia, eu consegui fechar as calorias. Fui
dormir todo empanturrado e mal me mexia. Aguentei esta merda por uns 8 dias e
resolvi que o teste já estava bom até demais...
Segundo as
minhas anotações do período, eu consegui aumentar todas as minhas
medidas, mesmo que de forma muito ligeira, como 0,25 num braço e 0,5cm noutro.
Perdi por volta de 2cm de cintura e perto de 1kg corporal, que foi praticamente
de gordura. Meu shape parecia maior e numa qualidade discretamente melhor.
Em relação
aos temidos e famigerados efeitos colaterais da dieta, o que anotei foi o
seguinte:
- Primeiro
dia: um pouco de moleza, bastante fome por volta da hora do almoço e uma leve
dor de cabeça com enjoo na última hora do under, que passou após eu comer.
Nesse dia, optei por não treinar.
- Segundo
dia: a partir daqui, nunca mais tive dor de cabeça ou enjoo. A fome incomodava
sempre na hora do almoço e apertava às 15 horas. Ao fazer o meu primeiro treino
nesse dia, quebrei a crença, pelo menos comigo, da tontura e mal estar no
treinamento em jejum: não senti nada demais e treinei como sempre treinei.
- Terceiro
ou quarto dia: aqui comecei a ver diferença no treino. Eu parecia levemente
mais disposto. Ao longo do tempo, vi que as coisas só foram melhorando. Parecia
também que minha resistência estava melhor. Em relação aos pesos/ganhos em
força, não vi nada de excepcional ou que mereça atenção.
CONCLUSÕES DESTA PARTE
Foi interessante
ver ser possível ganhar massa magra e perder gordura ao mesmo tempo com a DG.
Quanto tempo essa maravilha duraria eu não sei, mas como disse, seria
impraticável tocar o barco dessa maneira hipercalórica sem suplementação, além
disso, em matéria de qualidade de vida, eu estava perdendo bastante por ficar 5
horas do dia passando mal e sem me mexer de tão cheio que ficava...
Outro
comentário que gostaria de fazer, diz respeito à sugestão do Ori Hofmekler de
começar o over por salada, depois proteína, depois carbo. Não siga isso, pois
não serve para marombeiros! Além disso, você jamais baterá as calorias do dia nesse
esqueminha.
Para
finalizar, coma ou carbo com proteína ou gordura com proteína,
preferindo deixar esta última para o fim do dia. O carbo não deve ser complexo,
para não estufar e deixar a digestão mais lenta, sendo assim, fique ligado,
inclusive com as fibras. As sugestões ficam com o arroz branco, pão branco e
macarrão não integral.
Continua...
FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP
Para conhecer meus serviços de consultoria online, currículo, fotos de alguns alunos e muito mais, clique AQUI ou envie email para: fernando.paiotti@gmail.com
Massa! Fernando, alguns artigos dizem que não a necessidade de contar os macros, o que você acha disso?
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