RECEITA DO FERNANDÃO: VOL. VIII – FRANGÃO (QUASE XADREIZÃO) DO FERNANDÃO

A ideia desta série é expor algumas receitas (todas de minha autoria) para quem quer dar uma variada no cardápio. Esqueçam essas coisas de “frango maromba com whey”, “brigadeiro anabólico”, “jiló proteico”, etc, etc, etc, porque aqui não é o lugar de showzinho!

Em nenhuma receita desta série eu irei utilizar suplementos ou tentarei pagar de fodão da cozinha maromba, fitchef ou coisas do tipo. E deixo claro que não estou tentando lançar nenhuma modinha...

Serão receitas simples, sem ingredientes excêntricos ou com aquele monte de viadagem que vemos por aí (vocês sabem do que estou falando...), que qualquer pessoa que goste de qualidade de vida, marombeiro ou não, poderá fazer, inclusive a sua avó, sua tia de 45 anos ou seu priminho punheteiro de 12 aninhos.

Vou pensar também no seu bolso, sendo assim, a ideia é que a coisa seja boa e barata, ao alcance de todos, inclusive boicotando as indústrias de suplementos, vendedores e estabelecimentos comerciais variados.

Para maiores informações, leiam este artigo das minhas crônicas da musculação: “A modinha das receitas maromba” (clique aqui), que é o prólogo desta coletânea “Receitas do Fernandão”. Lá vocês entenderão melhor as minhas críticas dentro de todo este contexto.




FRANGÃO QUASE XADREIZÃO DO FERNANDÃO

Segura o que vem pela frente!
Eu adoro comida chinesa, especialmente yakisoba e frango xadrez. O foda é que se você for analisar o prato dos caras num laboratório, 90% é gordura, 5% é sal e 5% é alguma outra coisa, incluindo sujeira e insetos, dependendo do restaurante...

(Aproveito a deixa para fornecer uma dica ao leitor: nunca entre na cozinha de um restaurante chinês, haja vista que, se você o fizer, nunca mais terá coragem de comer por lá...)

Pra facilitar a minha vida, enjoadíssimo do nosso peito de frango de cada dia, resolvi fazer uma brincadeira com cebola e pimentão. Como adoro amendoim, numa ocasião coloquei.

E a coisa foi crescendo, até que num belo dia uma visita veio na minha casa e falou: “uuuau, é frango xadrez?!?!”. Segurei para não rir.

Pô, a intenção não era essa, mas sabe gostei da ideia?! Se eu curtisse uma frescurinha fitness e não fosse um marombeiro sério e à moda antiga, eu até teria batizado essa merda de “frango xadrez fit”. E digo mais: teria visitado um desses programas de TV que servem para emburrecer as donas de casa e ensinado a iguaria para o mundo todo. Que tal?

Ok, parei, mas também não precisava me mandar tomar no cu em pensamento...


INGREDIENTES:
- Frango cortado em iscas/cubos/lascas/pedaços (500g)
- pimentones coloridos (picados. O equivalente a um pimentão gigante)
- cebola (uma ou duas. Segure as lágrimas!)
- “minduim” (um punhado)
- arroz integral (o suficiente para cobrir a panela)
- molho (aqui vai o que sua consciência e seu coração mandarem)
- Erva doce



PREPARO:
Jogue as iscas numa panela bem grande e vá mexendo. Quando já não estiverem mais cruas, taque a cebola, erva doce e os pimentões cortados. Tampe para deixar soltar um caldo.

Agora vem o molho. Normalmente eu jogo um punhado de orégano (foda, não tem nada a ver, mas gosto dessa merda), deixo cair umas gostas de shoyo light (uii) sem querer e um monte de pimenta. 

Um segredo que faço, raramente, mas faço, é colocar uma colher de sobremesa de mel. Dá uma consistência bem mais daora no molho e deixa o frango num ponto muito diferenciado.
O problema é que mel é açúcar, logo, fique ligado...

Deixe tudo tampado por um tempo e abra de vez em quando para mexer, pois a cebola e o mel podem queimar e grudar tudo. Não se esqueça de jogar o amendoim! É o mais importante depois do frango...

Quando os restos mortais da ave estiverem bem douradinhos e o molho quase seco, desligue a panela e acrescente arroz integral ate a boca dela. Tampe, amarre um pano para que ela não abra e saia sacudindo e requebrando geral para misturar tudo.

Quando tudo estiver 1000 grau, é só jogar no prato e:

Bon apetit!


VALOR NUTRICIONAL (100g)
Vão pesquisar no Google, vagabundos!


COMENTÁRIOS FINAIS:
Como vocês puderam ver, essa merda não tem quase nada de frango xadrez, mas o nome pegou. Se você utilizar o mel com muita moderação e cuidar para não exagerar no shoyo, essa refeição fica muito top.

A foto e a apresentação final ficaram uma merda, mas o que vale é a intenção.
O lance do arroz direto na panela é para facilitar. É lógico que você poderá colocá-lo num prato, de forma separada, meu filho...


“Oh, Fernandão! Poxa, amigo, mas e o frango xadrez com batata doce??????”
Tá lá na putaquetepariu, seu ramelão!!!!


Ficamos por aqui! Até a próxima putaria na cozinha!


FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP


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