O estudo de Andersen et al.,
2016, procurou comparar a ativação de reto abdominal, oblíquos externos e
eretores de espinha entre o swing com kettlebell realizado com um braço ou com
ambos, recrutando, para tanto, 16 homens treinados, que realizaram 10
repetições de cada exercício.
Nos resultados, foi observado que
houve atividade contralateral 26% maior na parte superior dos eretores de
espinha do que ipsilateral, ou seja, essa musculatura é mais solicitada do lado
da mão sem o peso do que do lado onde o kettlebell é seguro. No que diz
respeito à comparação com ambas as mãos, a versão com uma só foi 11% mais
intensa.
Em relação ao reto abdominal, o
lado contralateral trabalha 48% menos, quando uma só mão é utilizada, em
relação ao ipsilateral. Quando comparamos com ambas as mãos, a atividade se
mostra 42% superior nesta modalidade de execução, em relação à unilateral.
Por fim, no que diz respeito às
porções inferiores de eretores de espinha e aos oblíquos externos, nenhuma
diferença significativa foi observada entre os dois exercícios. Sendo assim,
podemos ver que os padrões de atividade entre as duas modalidades são
diferentes, portanto, ambas são igualmente boas e se completam para um
satisfatório trabalho do core.
FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP
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