Tive de
usar um título sensacionalista para chamar sua atenção à interessante revisão
sistemática de Cuthbert e colaboradores (2019), que objetivou verificar se o
volume de treino de ponte nórdica faz diferença em ganho de força e hipertrofia.
Eles
iniciaram a análise com 293 artigos sobre o tema, terminando com apenas 13,
após a inserção de critérios de exclusão. Tal montante proporcionou um grupo
de 250 voluntários para análise de força e 663 para a de mudanças na
arquitetura muscular (todos treinaram por no mínimo 6 semanas).
Os
pesquisadores concluíram que o volume de treino de ponte nórdica (quantidade de
séries e de repetições), não precisa ser alto, haja vista que o grupo que
treinou em baixo volume, com até 21 reps por semana, obteve os mesmos ganhos de
quem o fez entre 73-100.
O que
mais fez diferença neste exercício não foi o volume, mas a intensidade, que,
neste caso, traduziu-se no aumento da amplitude de movimento, ou seja, quanto
mais próximo do chão você “frear”, maior o torque gerado, maior a solicitação
de posteriores de coxa e maiores os ganhos em força e hipertrofia. Posto isto,
concluo ser mais interessante treinarmos em baixo volume, uma vez que ganhamos
em eficiência e em segurança, reduzindo stress articular desnecessário!
FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP
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