Essa
pergunta sobre máquinas vs. peso livre já está mais do que batida, porém, irei
discutir o tema de um jeito diferente e garanto que vou te surpreender, pois a
resposta não é tão simples quanto se imagina!
Schwanbeck
e colaboradores, no longínquo ano de 2020, compararam 2 grupos de pessoas, 46
no total, realizando programas de treinamento apenas com peso livre ou
máquinas, por 8 semanas, exercitando cada grupo muscular entre 2 e 3 vezes na
semana, com 3-4 sets de 4 a 10 repetições.
Ao
final da intervenção, observou-se que os ganhos de força e de hipertrofia foram
OS MESMOS entre os dois grupos, sendo a diferença apenas na testosterona livre
circulante, que foi maior no grupo peso livre... Bom, aposto que você ficou
surpres@ com a resposta, certo? Vejamos, agora, o que fazer na prática.
Exercícios livres são mais instáveis, de tal sorte que acabamos recrutando mais músculos estabilizadores, como os do core, além disso, de maneira geral, representam melhor as atividades da vida diária/esportes do que as máquinas, proporcionando maior nível de transferência (“aproveitamento”) para o dia a dia ou jogo. Por outro lado, exercícios livres requerem técnicas de execução mais complexas do que as máquinas, tornando seu aprendizado mais delicado e demorado.
Por fim,
vale mencionar que, quanto mais diversificado o treino, com peso livre e
máquinas, mais interessante ele será para ganhos de hipertrofia regional e de
engajamento/motivação, logo, como ambos possuem prós e contras e podem
proporcionar resultados semelhantes, a escolha dependerá do perfil do aluno e
dos objetivos dele!
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