O trabalho que iremos discutir neste post, de Paoli e colaboradores, 2017, analisou dois programas de treino, sendo um com apenas exercícios monoarticulares, também chamados de isolados ou isoladores, e outro com multiarticulares, comparando os seguintes aspectos: composição corporal, ganho de força e de capacidade cardiovascular.
36 indivíduos foram divididos entre os 2 grupos e, para que a comparação fosse justa, o volume de ambos os programas foi equalizado, ou seja, garantiu-se que cada uma dessas turmas fizesse a mesma carga total de treino, calculada pelo número de séries X exercícios X peso.
Ao final da investigação, observou-se que no quesito composição corporal nenhuma mudança ocorreu, ou seja, um treino não gerou mais hipertrofia ou fez perder mais gordura que outro.
Por outro lado, quanto ao ganho de força e à capacidade cardiovascular, o treino com exercícios multiarticulares foi superior, promovendo os melhores ganhos. Tenham em mente, porém, que nem só desses aspectos vive a prescrição de treino, haja vista que todos estes exercícios são passíveis de utilização e podem sim trazer contribuições interessantes, dependendo do perfil d@ alun@ e dos objetivos dela ou dele.
FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP
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