O que irei discutir neste post é como o posicionamento da nossa pelve pode influenciar na execução da elevação pélvica, porém, sua aplicação se mostra um pouco delicada, sendo mais interessante para quem busca reabilitação e fortalecimento do que para hipertrofia, e explicarei o porquê.
No trabalho de Ishida e colaboradores de 2011, voluntários foram avaliados realizando a elevação pélvica no solo em posição neutra, com anteversão pélvica (bunda para dentro e aumentando lordose) e retroversão pélvica (bunda para fora/trás e tendendo a retificar a coluna).
Observou-se que, em comparação com a posição neutra, a solicitação de posteriores de coxa (isquiotibiais) foi maior nessas modificações. Além disso, a anteversão pélvica aumentou o recrutamento de eretores de coluna, enquanto a retroversão, por sua vez, de glúteo máximo.
Porém, acho importante usar estas modificações com cautela, haja vista que o exercício parece exercer elevada força de cisalhamento na coluna lombar, fato que pode gerar lesões. Além disso, acentuar a lordose em indivíduos com hiperlordose, ou retificar quem é retificado, são estratégias que podem gerar pinçamentos, além de que podem retirar ângulo ótimo para que músculos estabilizadores da coluna consigam trabalhar, sendo assim, o profissional de educação física deverá ser cauteloso e ponderar custo benefício nessas prescrições.
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