FLEXÃO DE BRAÇOS Vs. SUPINO – UMA COMPARAÇÃO

Absurdamente comum em nossas vidas desde a infância e sonho de consumo da maioria das alunas com quem já trabalhei, a universal flexão de braços ficou ainda mais em evidência ao longo da pandemia do COVID-19, dada a sua praticidade. Por conta disso, resolvi escrever este post a fim de compará-la com o mais famoso exercício de peito das academias, o supino reto.

Segundo o trabalho de Brennecke et al., 2009, no supino temos uma atividade de 76,67% de peitoral maior, 72,29% de deltoide anterior (ombro) e 59,49% de tríceps. Já em relação à flexão de braços, segundo SNARR & ESCO, 2013, o peitoral fica em 63%, o deltoide em 58,9% e o tríceps em 74,3%.

Analisando esses dados, temos que o peitoral maior e o deltoide são mais ativos no supino, enquanto o tríceps, na flexão, havendo sempre uma diferença de aproximadamente 13% entre eles, o que se formos ver é interessante, de qualquer maneira, pois é um exercício feito com peso corporal. Por curiosidade, uma forma de aumentar o trabalho de ombros seria a de realizar flexões no TRX. Apesar de não mensurada, por conta da instabilidade a solicitação do core deve ser maior na flexão do que no supino.

Com isto, temos que a flexão pode ser uma ferramenta muitíssimo interessante de trabalho, apesar de, num geral, possuir menor atividade muscular, fator este que pode ser contornado pelo aumento do volume de treino, qual seria o de aumentarmos o número de séries e de repetições, uma vez que são importantes marcadores de hipertrofia.

FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP

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