Essa pergunta é muito manjada, mas quase ninguém sabe respondê-la corretamente, muito menos justificando de maneira científica. Pensando nisso, resolvi escrever esse post e trazer algumas informações interessantes que poderão lhe ajudar a evitar lesões.
No artigo de Paul Comfort, 2007, muito se discutiu acerca das lesões mais comuns no supino, sendo, um dos destaques, a ruptura de peitoral maior. Ocorre que, aos descermos a barra em direção ao peito (fase excêntrica), colocamos elevada carga de estiramento no músculo e no tendão.
Quando a articulação glenoumeral está em extensão, durante a fase de descida, onde a barra toca o peito, o peitoral é alongado e contraído, sendo a carga nesta posição o que força as suas fibras inferiores a romperem, pois elas são alongadas desproporcionalmente durante os 30° finais do movimento, criando uma desvantagem mecânica que resulta em um risco aumentado de lesão (as rupturas ocorrem comumente na inserção do tendão no úmero).
Segundo o pesquisador, 72% dos powerlifters e fisiculturistas já sofreram estiramento de peitoral maior realizando supino. Para evitar isto, recomenda-se parar a descida entre 4 e 6cm acima do peito, ou seja, antes de encostar a barra nele! Além disso, as pegadas mais fechadas tendem a ser mais seguras para reduzir risco de lesões, por evitarem que cotovelos e ombros abram.
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