Fazer alongamento é uma tortura para a maioria das pessoas. Eu mesmo, para ser sincero, sofro e reclamo bastante durante a atividade... Porém, acho bastante válida a pergunta: preciso sentir dor? Quanto mais dor, mais alongado ficarei? Mais resultados terei?
No interessante trabalho de Valença e colaboradores, de 2020, 21 indivíduos, de ambos os sexos, foram divididos em dois grupos, que passariam por um programa de 4 semanas, realizando 3 séries de alongamento, com 60s cada e 30s de intervalo, sendo 3 treinos semanais. O grupo 1 faria os exercícios em baixa intensidade/dor, ficando com um score de 1 a 2 dentro de uma escala de 1 a 10 que eles montaram, onde 1 é o mais leve e 10 o mais intenso. Já no grupo 2, os valores deveriam ficar entre 9 e 10!
Observou-se que, ao final da pesquisa, não houve diferença significativa entre as duas abordagens, ou seja, quem sentiu mais dor e sofreu mais teve o mesmo resultado de quem utilizou uma intensidade mais baixa! Pois é, e você aí se matando há tempos!!
Com isto, podemos concluir que, como as duas abordagens são eficazes, parece mais interessante, obviamente, utilizar uma intensidade mais baixa com os alunos, pois, além de promover menos desconforto e dor, tornando a experiência desagradável, acabamos também reduzindo o risco de possíveis lesões oportunistas, por estiramentos, ao forçar amplitudes não seguras nas pessoas.
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