No trabalho de Valamatos e colaboradores, de 2018, compararam-se dois programas de treinamento de membros inferiores, sendo um de apenas repetições parciais, enquanto outro, completas, porém, com o seguinte detalhe: com o volume de treino equalizado.
E o que isto quer dizer? Para garantir uma comparação justa, deixando os sujeitos de ambos os grupos numa situação similar, aumentou-se o número de repetições no grupo que treinava parcial, de modo a manter ambos os grupos sob o mesmo tempo de tensão, afinal, fazer uma repetição completa leva mais tempo do que fazer uma parcial.
Ao final do programa, o que concluíram os pesquisadores? Que há um efeito moderado de maior ganho de hipertrofia no exercício com amplitude reduzida, assim como ganhos incrementados de força, porém, apenas nos ângulos utilizados.
Por outro lado, a utilização de grandes amplitudes de movimento promove melhores adaptações na arquitetura e na mecânica muscular: aumento de tensão específica e comprimento do fascículo. Sugere-se também maior ganho de potência. Posto isto, dependendo do perfil e das necessidades d@ alun@, o profissional de educação física poderá usufruir de estratégias distintas para incrementar o treino.
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