O artigo de Marchetti e colaboradores, de 2020, comparou o afundo, com 3 distanciamentos entre os pés, com o agachamento búlgaro, que seria um afundo com a perna de trás suspensa, em 2 posicionamentos.
Os pesquisadores concluíram que nos dois exercícios, assim como em suas variações, as duas pernas atuam, ao contrário do que o mesmo autor mostrou em 2018, onde afirmava que no agachamento búlgaro apenas a perda da frente atuava.
Além disso, o afundo com os pés mais próximos que o normal (uma distância 50% menor que a tradicional) mostrou trabalho muscular bastante superior. Porém, aqui gostaria de chamar a atenção do leitor para a sobrecarga na patela (joelho) que é certamente incrementada. Ademais, também gostaria de comentar que a tendência de anteriorizar a patela é aumentada, sendo assim, deve-se tomar cuidado para flexionar em 90° a perna da frente, sem jogar o joelho à frente.
Por fim, temos um achado interessante: conforme vamos descendo/agachando no afundo, vamos incrementando a solicitação muscular da perna da frente e reduzindo a de trás. No agachamento búlgaro acontece o contrário: conforme agachamos, aumentamos o trabalho da perna de trás. Tais estratégias são interessantes, por exemplo, para alunos com lesões, seja na escolha de exercícios, seja na redução de amplitude de movimento evitando sobrecarga.
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