Em posts anteriores mostrei uma análise cinemática utilizando marcadores optoeletrônicos, na tentativa de captar os pontos espalhados e afixados em diferentes articulações, reconstruindo, assim, o movimento. Contudo, apesar de ter um nível de precisão muito alto, este método possui uma série de limitações, sendo a principal delas a questão de as coletas terem de ser realizadas em laboratório, sendo a luminosidade local um fator essencial, além de requerer muitas câmeras.
✅ Já as centrais inerciais, que apresento neste tópico, permitem a reconstrução simultânea da imagem em software, podendo ser realizada em qualquer local, inclusive ao ar livre, fato este que amplia sua aplicação, porém, não com o mesmo nível de precisão que a análise com optoeletrônicos, com isto, cada uma tem seu mérito e devemos analisar caso a caso qual é mais interessante.
📚Basicamente, o sujeito irá vestir um traje com as centrais inerciais, que são pequenos aparelhos, semelhantes a caixinhas de fósforos, ou irá fixá-las diretamente no corpo, permitindo, assim, uma excelente análise do movimento, que, inclusive, poderá ser reconstruído com diferentes tipos de avatares no computador, ampliando a utilização desta tecnologia não só para análise de movimentos esportivos, a fim de otimizar rendimento e prevenir lesões, como também para utilização cinematográfica, como nos filmes de super-heróis.
Na coleta que fizemos, o objetivo foi o de analisar a biomecânica dos movimentos de ballet de uma bailarina profissional.
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