O que iremos comparar neste post são os dois principais exercícios com corda naval, sendo o bilateral, onde os movimentos executados por ambas as mãos são idênticos, e o unilateral, onde elas têm ritmos opostos, ou seja, quando a direita sobe, a esquerda desce, e vice-versa.
Na investigação de Calatayud e colaboradores, de 2015, 21 pessoas foram avaliadas executando as duas modalidades e os seguintes músculos tiveram atividades analisadas: deltoide anterior (parte da frente dos ombros), oblíquos externos (lateral do abdômen), glúteo máximo e eretores de espinha (músculos que acompanham toda a coluna nas suas costas).
Observou-se que a atividade de glúteo é baixa, ficando entre 14 e 18% de contração voluntária máxima, enquanto que a dos outros músculos gira em torno de 51 e 73%. A grande diferença entre os dois exercícios é que no modelo unilateral a solicitação de oblíquos externos é 20% maior, enquanto na bilateral, a de eretores de espinha é 16% mais intensa.
Tais resultados nos permitem orientar o treino de acordo com o perfil d@ alun@ e das suas necessidades, além de refletir sobre o que aqui está sendo feito. Digo isto pois a corda naval é utilizada como exercício aeróbio, sobretudo no modelo HIIT: apesar de ter um impacto baixo em tornozelos, joelhos e quadril, há uma considerável carga nos ombros e no core, ou seja, por um lado, ele possibilita que você faça cardio e consiga descansar membros inferiores, contudo, se o programa de treino como um todo não for bem planejado, o exercício poderá sobrecarregar a coluna e os ombros.
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