O pesquisador McAllister e seus colaboradores, em 2013, avaliaram a execução da remada alta em 16 voluntários, utilizando 3 pegadas diferentes: metade, uma e duas vezes a largura dos ombros (distância entre os acrômios). Em todas as modalidades, a carga foi a mesma, representando 85% do total que eles conseguiam para uma repetição máxima.
Segundo os resultados, observou-se que, quanto mais afastadas as mãos, ou seja, maior a largura da pegada, maiores as solicitações de ombro (todas as porções) e de trapézio e menor o recrutamento de bíceps. Sendo assim, ela parece ser a mais interessante para o treino de deltoides.
Importante frisar que, durante a execução, para minimizar pinçamentos na articulação glenoumeral, devemos evitar que os cotovelos ultrapassem a linha dos ombros, subindo até que fiquem paralelos ao solo apenas. Além disso, é essencial manter as escápulas estabilizadas, juntinhas, pelos mesmos motivos.
Por fim, um erro muito comum é o de transformar a remada alta num exercício destruidor da articulação do punho, jogando toda a sobrecarga nele ao final do movimento, numa grande flexão. Para tanto, mantenham-no, dentro do possível, numa posição neutra, sem “dobrá-lo”.
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