Para estimular o “atarefado”
leitor a ler o post até o final, SIM, a posição dos pés faz diferença na
atividade muscular do Stiff! Entendamos o porquê: Kawama e colaboradores, em
recente trabalho deste ano, 2020, avaliaram, num grupo de 14 corredores de explosão,
diferentes posicionamentos dos pés durante a execução do exercício, conforme
ilustrei neste rico desenho da figura...
Os músculos que tiveram atividade
eletromiográfica avaliada foram os isquiotibiais (posteriores de coxa), como o
bíceps cabeça longa, semitendinoso e semimembranoso.
Quando fazemos rotação externa do
pé, com 20 ou 40 graus, aumentamos o recrutamento de bíceps femoral cabeça
longa em 6,3 e 9,4%, respectivamente; já a atividade do semimembranoso, por sua
vez, sobe em cerca de 4% quando utilizamos a rotação interna, em detrimento da
externa.
Para encerrarmos, a solicitação
de todos os músculos aumentou entre 3,9 e 4,6% quando uma abdução do quadril foi
feita, utilizando-se uma base mais larga, em detrimento da tradicional, com os
pés na largura do quadril. Com isto, temos que o padrão de solicitação muscular
se dá de forma diferente entre os posicionamentos, de tal sorte que a
estratégia do profissional de educação física irá variar dependendo da
modalidade esportiva, das diretrizes da reabilitação e dos objetivos de cada
aluno.
BIBLIOGRAFIA: Kawama R, Takahashi K, Wakahara T. Effect of
Hip Joint Position on Electromyographic Activity of the Individual Hamstring
Muscles During Stiff-Leg Deadlift. J Strength Cond
Res. 2020 Feb 5. doi: 10.1519/JSC.0000000000003442.
FERNANDO PAIOTTI
Personal Trainer e Consultor Online
CREF 151531-G/SP
Para conhecer meus serviços de consultoria online, currículo, fotos de alguns alunos e muito mais, clique AQUI ou envie email para: fernando.paiotti@gmail.com
Comentários
Postar um comentário